Chernobyl foi a Fukushima da década de 80. O que impressiona é sua causa, pois foi a “realização de um teste de redução de potência que resultou no desastre” (https://lnkd.in/da4pPHb).
Antecipando um artigo sobre esse assunto, apresentamos de forma simplificada e apenas didática os principais conceitos de como funciona uma usina nuclear.
A reação atômica (1) em usinas nucleares aquece uma variante de água (2), cujo vapor gerado (3) movimenta as turbinas (4) para geração da energia elétrica (5). A progressiva reação em cadeia exige intercalar hastes de material que reduzem essa velocidade como um freio (6), sendo inseridas (para desacelerar-7) ou retiradas (para acelerar-8), respectivamente reduzindo ou aumentando o calor. São ao menos 3 circuitos de troca de temperatura (condensadores): aquele que coleta o calor gerado pela reação atômica (9), o que gera o vapor (10) e o que resfria o vapor (11), reiniciando todo o ciclo.
O acidente foi resultado combinado do equipamento e procedimentos adotados no teste. Seu entorno permanece ainda inabitável.
Enfim, um teste para simular uma contingência provocou exatamente o que era seu maior objetivo em evitar: um acidente nuclear.
Sua homologação de nova versão de sistema corre o risco de testar indevidamente com a base de produção? Recuperação de backups são testados? Atalhos e ‘links’ diferenciados são as únicas precauções?
Melhor se cercar de um cuidado em testes de homologação na medida que eles buscam simular as condições reais em produção.