Dificuldade em vender para clientes ou ser selecionado para uma vaga? Não se resume a isso apenas, mas será que você está sendo didático em sua comunicação?
As ‘habilidades do futuro’ já são ‘diferenciais do presente’, das quais explicar tem sido fundamental para o treinamento cada vez mais frequente gerado pelos ciclos de melhoria contínua. Líderes de equipe, fornecedores ou candidatos a vagas de emprego também têm fortes motivos para uma boa comunicação: explicar sobre seus produtos, serviços, diferenciais e jornada profissional ou corporativa.
Sites buscadores de preços listam características físicas de produtos descritas e quantitativamente comparáveis. Já comportamentos são difíceis de mensurar, além da ilimitada combinação do conjunto de qualidades humanas em cada um, dificultando mais ainda o processo de seleção.
Por envolver ‘futuros e prováveis’ comportamentos humanos, indicações de contatos ou nível de satisfação de clientes ainda têm muito peso e apesar do passado não ser garantia do futuro, ainda é um ótimo indicador para início de conversa.
Os comportamentos abaixo da linha d’água do ‘iceberg’ da figura não são exclusivos, mas presentes na maioria das culturas de organizações ou indivíduos com capacidade de explicar de forma didática. E toda habilidade pode ser aprendida para fortalecer diferenciais ou, no mínimo, reduzir eventual desvantagem: vale o livre arbítrio da priorização.
Se mensurar esses comportamentos é bem subjetivo, avaliar a qualidade da comunicação é mais palpável.
Ser didático facilita a comunicação com ampla abertura a dúvidas, questionamentos e transparência: a sensação positiva de interação com esse profissional pode não ser o único, mas pode ser um ótimo indicador para continuar a conversa.