Instituições financeiras, a nova alocação de capital para o risco operacional RWAopad será maior que a atual?
O ideal é cada instituição financeira realizar sua própria simulação com o novo cálculo, pois a particular composição de receitas e despesas operacionais afetará de forma diferente em cada caso.
Também depende da sua abordagem utilizada atualmente adotada para efeito de comparação: há redutores maiores para aquelas que adotam APA se comparado ao AIB, onde o APAS se situa entre esses extremos. Para maiores detalhes sobre essas diferenças, visite nosso artigo Risco Operacional pela Abordagem Padronizada.
Fato é que, prevendo esse cenário de aumento na alocação de capital pelo risco operacional, o artigo 19 da resolução BCB 356 permite que:
- Se o novo RWAopad for maior que o RWAopad de 12/24, o RWAopad na data base poderá ser:
- RWAopad de 12/24 + (percentual da diferença entre o RWAopad dessa data base e o RWAopad de 12/24), seguindo o cronograma abaixo:
- Em 06 e 12/2025: RWAopad de 12/2024 + 25% dessa diferença;
- Em 06 e 12/2026: RWAopad de 12/2024 + 50% dessa diferença;
- Em 06 e 12/2027: RWAopad de 12/2024 + 75% dessa diferença.
A partir de 2028, não haverá mais essa dedução, sendo o RWAopad em cada data base resultante exclusivamente do novo cálculo a partir de 2025, lembrando que a data base 12/24 será a última com o cálculo atualmente vigente em 2024.
Pode afetar em maior proporção as instituições financeiras que utilizam atualmente a abordagem APA, onde a maior abertura possível de linhas de negócios permite o máximo de redutores em seu cálculo sobre o resultado líquido. Essa abordagem adota apenas 3,5% da posição da carteira, bem menor que sua respectiva receita nominal considerando cenários de altas taxas básicas de juros e/ou maior inflação superiores a 3,5% no semestre.
A inclusão desse artigo 19 na resolução BCB 356 leva a crer nessa tendência com impactos a serem simulados e avaliados individualmente por cada instituição financeira.
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