DRSAC 2030: Como está a continuidade de seu processo?

Instituições financeiras S3 e S4, ao longo dos próximos semestres, espera-se uma melhoria na qualidade do processo de apuração e a quantidade de itens avaliados. Como sua instituição está se preparando para a continuidade desse processo no longo prazo?

Sem um especialista ou um modelo interno específico

Na falta de um modelo estabelecido, pode-se inicialmente adotar uma avaliação de conhecimento e aceitação pública, como a régua multissetorial de risco climático da FEBRABAN, a partir dela desenvolvendo melhorias e desdobramentos, como exposições do IFC, questionários de Conheça Seu Cliente (KYC) e listas de restrições. A captura de dados da carteira (saldo devedor, classificação de risco, prazo médio em comparação com o nível I da PR), a evolução dos mapas de calor entre pares de variáveis consecutivos e o processamento de grandes volumes de dados são funcionalidades inerentes às soluções automatizadas.

Já possuímos um modelo interno, mas precisamos documentá-lo e minimizar os procedimentos manuais.

Tendo um modelo interno, há desafios para documentar, substituir a prática de ‘copiar e colar’ na coleta de dados e manter atualizadas as fórmulas correspondentes para filtrar ou converter codificações de diferentes domínios. O objetivo é diminuir a dependência do desenvolvedor original e converter o conhecimento individual em institucional.

Grande volume de dados trava nossas planilhas

Processar um grande volume de dados em planilhas pode ser um processo lento, especialmente ao ‘copiar e colar fórmulas’ em milhares de linhas, o que pode causar travamentos no processamento do computador local. A arquitetura sistêmica predominante hoje em dia requer apenas um navegador nas estações de trabalho, já que o processamento é realizado nos servidores de aplicação e bancos de dados. Portanto, a maioria dos dispositivos finais dos usuários não dispõe de memória RAM abundante ou CPUs de última geração para acelerar o processamento local de grandes volumes de dados em planilhas.

O que é “Shadow IT”?

É o “uso de soluções desenvolvidas ou contratadas diretamente pelas áreas de negócio sem o envolvimento da área de TI (soluções departamentais / Shadow IT)”, citando a definição do Banco Central dentro do contexto de Risco de TI em seu Guia de Práticas de Supervisão. Abordamos esse assunto nos últimos três artigos da categoria Arquivos GPS – Guia de Práticas de Supervisão do BC – (b3bee.com.br).

Shadow IT: por que deveria ser uma preocupação da área de gestão de riscos RSAC?

Soluções alternativas desenvolvidas fora da gestão de TI ficarão sob a responsabilidade única do departamento que as implementar. Portanto, se ocorrer um travamento de planilha devido ao excesso de dados, uma falha na conexão direta com uma fonte de dados, ou a desativação inesperada de um software gratuito, o departamento usuário terá que contar com a disponibilidade e expertise técnica da equipe de TI para resolver ou encontrar uma solução alternativa, já que não participou da escolha da solução original.

Perda de prioridade nos recursos após a entrega do nosso primeiro arquivo

Durante a intensa fase de implementação de um novo projeto, os recursos humanos e materiais são priorizados, com um horizonte de término já previsto para sua alocação. Diante da necessidade de melhoria contínua, tanto no escopo quanto na quantidade de itens avaliados, surge o desafio de realocar esses recursos nos semestres subsequentes. Afinal, as demandas regulatórias competirão com os limitados recursos destinados às demandas internas das atividades essenciais da cadeia de valor, que criam o diferencial competitivo nos serviços e produtos percebidos pelos clientes finais da empresa.

Terceirizar ou internalizar a automatização?

Instituições menores tendem a sofrer mais com o efeito de perda de prioridade ao longo do tempo. Além de sua implementação, a evolução conceitual dependerá exclusivamente de pesquisas internas.

Em uma ferramenta terceirizada, implementações que seguem as melhores práticas do mercado podem naturalmente enriquecer o leque de opções, integrando-se às características únicas de cada instituição, contanto que haja permissão para a adição de novas funcionalidades, além da ampla parametrização das existentes.

A escala é alcançada quando um novo requisito satisfaz não apenas um cliente, mas vários, especialmente se a ferramenta adotar uma política de versão única para o mercado inteiro.

Nossos casos de sucesso incluem a adoção do modelo da FEBRABAN ou do IFC, bem como modelos internos previamente validados por planilhas. Os requisitos dessas planilhas foram integrados à nossa ferramenta automatizada, enriquecendo-a progressivamente, gerando benefícios para todos os clientes e reduzindo o custo individual por meio do compartilhamento desses investimentos.

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Mais sobre o CADOC 2030 DRSAC na categoria https://www.b3bee.com.br/site/category/cadoc/esg2030/ e modelo interno de avaliação do risco social, ambiental e climático na categoria https://www.b3bee.com.br/site/category/esg_rsac/avaliacao-rsac/.

#BC #CADOC #2030 #DRSAC #PRSAC #RSAC #shadowit #automatização Yoshio Hada: sócio administrador da B3Bee Consultoria e Sistemas, licenciando sistemas às instituições financeiras nos temas de Modelo Interno de RSAC, Dados Abertos (Demonstrações Financeiras, Relatório do Pilar 3, Relatório do GRSAC e Canais de Atendimento), CADOC’s (DLI 2062, COS 40XX, Saldos Diários 4111, 5011, ETF 80XX, DF 9011/9061, SVR 9800, DRSAC 2030, RCP 4076, Pagamentos do Varejo e Canais de Atendimento 6209), FGC405, Conversão de layouts (ETL), Calendário de Obrigações Acessórias ou Fluxos de Execução, Validação e Envio de CADOC’s.

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