DRSAC 2030: Suas exposições consideram os fatores de sua carteira de crédito?

Instituições financeiras S3 e S4: exposições reportadas em seu CADOC 2030 DRSAC consideram fatores de sua carteira de crédito? Caso contrário, talvez estejam reportando exposições de risco mais rigorosos do que realmente representam para sua carteira.

Se ainda não os consideram, argumentamos em https://www.b3bee.com.br/site/2024/01/26/mitigacao-risco-social-ambiental-climatico-com-fatores-risco-credito/ a fundamentação para mitiga-los adotando fatores de risco de crédito, tais como, por exemplo, a régua de sensibilidade ao risco climático da FEBRABAN num modelo inicial descrito em https://www.b3bee.com.br/site/2023/09/26/rsac-regua-multissetorial-de-sensibilidade-ao-risco-climatico-da-febraban/, com o viés de evolução ou personalização desse modelo em cada instituição.

Seguindo essa linha de raciocínio:

1-Exposições reportadas com as respostas de autoavaliação do cliente, mesmo após o crivo do processo de KYC, podem estar sobreavaliadas, uma vez que o peso da ‘possibilidade de ocorrência de perdas para a instituição ocasionadas por eventos associados’ ao RSAC (conforme definição da resolução 4.557 do artigo citado) pode ser menor ao considerar características da carteira de crédito de cada instituição financeira.

2-A taxonomia de RSAC de uso público é uma sensibilidade genérica, motivo pelo qual a régua de sensibilidade ao risco climático da FEBRABAN cruza sucessivamente fatores de risco de crédito com variáveis específicas da carteira de crédito de cada instituição financeira.

3-E mesmo utilizando exposições elaboradas por política interna, elas por si só podem não representar a escala real de risco se confrontado com as características da carteira de crédito.

4-Todas essas fontes de exposição possuem alto caráter julgamental e de sensibilidade qualitativa, seja no escopo setorial ou por um cliente. Qualquer uma delas pode ser cruzada com fatores do risco de crédito. Por exemplo, o cliente possuindo bom histórico de pagamentos num pequeno prazo a decorrer de seu saldo devedor e ainda representando baixo percentual dentro da carteira total (5) são fatores atenuantes ao prejuízo provocado por sua inadimplência, alinhado à definição de risco social, ambiental ou climático da resolução 4.557.

Assim, nossa proposta é permitir que sua instituição financeira utilize a taxonomia verde da FEBRABAN (2) ou exposições de risco modeladas por política interna (3) ou ainda utilizar as respostas de seu questionário KYC (1) como fonte de exposições ao RSAC (4), inclusive todas simultaneamente. Daí cruzá-las com sua própria carteira de crédito num modelo interno (5). Esse modelo pode ser iniciado com o racional do modelo da régua de sensibilidade da FEBRABAN, mas com a capacidade de implementar suas respectivas evoluções em modelos paralelos e personalizados para produção do cadoc 2030 DRSAC.

Havendo uma pulverização e boa qualidade creditícia da carteira, a tendência é de suas exposições ao risco iniciais serem mitigadas para envio nesse cadoc (6), com todo racional parametrizado, justificado e documentado (7).

Contate-nos para maiores detalhes em https://www.b3bee.com.br/site/contato/

Esse PDF ilustrado disponível em https://www.b3bee.com.br/site/wp-content/uploads/2024/05/160-link-carrossel-2030-mitigar.pdf

Mais sobre o CADOC 2030 DRSAC na categoria https://www.b3bee.com.br/site/category/cadoc/esg2030/ e modelo interno de avaliação do risco social, ambiental e climático na categoria https://www.b3bee.com.br/site/category/esg_rsac/avaliacao-rsac/.

#BC #CADOC #2030 #DRSAC #PRSAC #RSAC #FEBRABAN #reguadesensibilidade #stresstest #backingtest Yoshio Hada: sócio administrador da B3Bee Consultoria e Sistemas, licenciando sistemas às instituições financeiras nos temas de Modelo Interno de RSAC, Dados Abertos (Demonstrações Financeiras, Relatório do Pilar 3, Relatório do GRSAC e Canais de Atendimento), CADOC’s (DLI 2062, COS 40XX, Saldos Diários 4111, 5011, ETF 80XX, DF 9011/9061, SVR 9800, DRSAC 2030, RCP 4076, Pagamentos do Varejo e Canais de Atendimento 6209), FGC405, Conversão de layouts (ETL), Calendário de Obrigações Acessórias ou Fluxos de Execução, Validação e Envio de CADOC’s.

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