Download do resumo gráfico da régua de sensibilidade ao risco climático da FEBRABAN – Camada 1 por Setor CNAE em https://www.b3bee.com.br/site/wp-content/uploads/2023/08/B3Bee-Regua-Sensiblidade-Febraban-1-Setores-Macro-v2.pdf. Solicite a versão detalhada em nosso site (https://www.b3bee.com.br/site/contato/) ou pelas redes sociais.
Em continuidade ao artigo anterior https://www.b3bee.com.br/site/2023/08/16/regua-de-sensibilidade-ao-risco-climatico-febraban/, de forma muito resumida e não exaustiva, a camada 1 corresponde à avaliação considerando as operações agregadas pelo mesmo setor CNAE (atributo associado ao cliente das operações) no nível de divisão (2 primeiros dígitos do código do setor CNAE).
Etapa 1 – Obtenção de dados
Obter informações necessárias para o cálculo, tais como a relação da planilha de Taxonomia Verde (ver https://portal.febraban.org.br/paginas/1103/pt-br/#), base de crédito com os valores, prazos e respectivos setores CNAE dos clientes dessa base.
Simulamos a partir da base do cadoc 3040 SCR e uma lista auxiliar contendo clientes e seus respectivos códigos de setor CNAE. Para a camada 2 de cliente que será tratado futuramente, simulamos também importando o CADOC 2061 DLO, pois será necessário o valor do nível I do PR.
Apuração da natureza das atividades
Também é necessário o código no nível de subclasse (todos os 7 dígitos do código do setor CNAE), pois a taxonomia verde possui avaliações por subclasse CNAE.
Para cada subclasse, há uma avaliação de exposição ao risco climático. Somar os valores de crédito da subclasse, mas agrupar esses valores por essa avaliação associada a cada subclasse. Dessa forma, a avaliação com o maior valor define a avaliação de toda sua divisão CNAE.
Apuração dos demais fatores primários
A partir da base de crédito, para cada divisão CNAE, apurar seus valores de prazo médio e percentual de quanto representam os ratings AA e A. Também apurar quanto que os créditos dessa divisão CNAE representam em relação ao total geral da carteira.
Etapa 2 – Conversão das variáveis contínuas em variáveis discretas da régua
O resultado inicial do cálculo é um valor ou percentual, sendo variáveis contínuas. Convertê-los em variáveis discretas conforme cada respectiva régua, a fim de classificá-los nos fatores primários, por meio de agrupamento de faixas de valor ou percentual.
Etapa 3 – Vincular cada fator na matriz
A partir dos fatores primários convertidos em suas respectivas réguas de três variáveis discretas, eles serão base do eixo x (natureza das atividades) ou eixo y (qualidade de carteira) de uma matriz (relevância), por exemplo.
Etapa 4- Consolidação sucessiva
Essa combinação x e y da matriz, por sua vez, será convertida em outra régua de três variáveis discretas, pois elas serão o eixo x (relevância) ou eixo y (proporcionalidade) da próxima matriz (sensibilidade), sucessivamente até o mais alto nível de consolidação da régua.
Maiores detalhes dessa dinâmica, amplamente exemplificada na Régua Multissetorial de Sensibilidade ao Risco Climático no link https://cmsarquivos.febraban.org.br/Arquivos/documentos/PDF/R%C3%A9gua%20de%20Sensibilidade%20ao%20Risco%20Clim%C3%A1tico%20-%20V_2-%202022.pdf.
Demais estudos de sustentabilidade da FEBRABAN: https://portal.febraban.org.br/pagina/3085/43/pt-br/estudos-sustentabilidade-2019
Essa e outras publicações com o tema Risco Social, Ambiental e Climático em https://www.b3bee.com.br/site/category/esg_rsac/ e https://www.b3bee.com.br/site/category/cadoc/esg2030/.
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Yoshio Hada: sócio administrador da B3Bee Consultoria e Sistemas, licenciando sistemas às instituições financeiras nos temas de Modelagem RSAC, dados abertos (Demonstrações Financeiras, Pilar 3, GRSAC e Canais de Atendimento), CADOC’s (DLI 2062, COS 40XX, Saldos Diários 4111, 5011, ETF 80XX, DF 9011/9061, SVR 9800, ESG DRSAC 2030, RCP 4076, Pagamentos do Varejo e Canais de Atendimento 6209), FGC405, conversão de layouts (ETL), controle de limites, calendário de obrigações acessórias ou rotinas administrativas, validação e envio de CADOCs.