Um plano B não necessita ser acionado apenas no caso de falha do plano A de uma carreira

Um plano B não necessita ser acionado apenas no caso de falha do plano A de uma carreira.


Ele pode ser o futuro substituto natural, por mais que o plano A continue sendo um sucesso no presente. É só uma questão dessa substituição ser planejada e gradual ou não planejada e rápida.


Sempre almejei carreira corporativa como plano A e nunca me preparei para ser empreendedor como plano B. Não tenho essa experiência para contar como realizar tal planejamento, mas temos colocado em execução há 7 anos em contínua melhoria.


Mas há hábitos mesmo numa vida corporativa que já nos preparam para isso:

  • atender clientes e colegas de trabalho com presteza, atenção e companheirismo, por mais que a coisa esteja ‘pegando fogo’.
  • buscar visão geral e integrada dos problemas antes de dar as soluções.
  • ampliar habilidades fora de sua descrição de cargo.
  • decidir projetos de forma colegiada, no meu caso, sistemas, compreendendo necessidades e limitações de orçamento, desenvolvimento, suporte e usuários.

Nem sempre adotamos todos esses hábitos, por falta de autoconhecimento ou recursos, por isso, a melhoria deve ser contínua.

É natural o desempenho ser base da meritocracia para todos. Mas aos funcionários de minha faixa etária dos cinquentões, acrescentam-se o temor dos empregadores pelo maior custo trabalhista proporcional ao ‘tempo de casa’, indisposição por reciclagem de ideias, eventual dificuldade de aprendizagem no uso de ferramentas tecnológicas em constante evolução, além de ausências por motivo de saúde: sem rodeios, esses são alguns motivos econômicos que restringem a amplitude da empregabilidade na medida que avançamos cronologicamente.

Mas essas mesmas empresas podem estar dispostas a pagar por um breve período de tempo sem vínculo empregatício pela experiência e casos semelhantes já solucionados por um profissional tarimbado pela vida no mercado de trabalho.

Quanto mais esse profissional atender uma gama maior de clientes, simultaneamente ou ao longo de sua nova carreira, melhor será para ele, atraindo por gravitação mais e mais clientes, pelo efeito da indicação e do aumento da autoridade no assunto.

Como avançar a idade é uma certeza, cabe a cada um avaliar seus cenários e habilidades natas ou a serem desenvolvidas para trabalharem ‘por conta’ como consultores ou empreendedores de suas próprias organizações num cenário de plano B de incerteza.

Pode ser que uma hora ele tenha de ser acionado de forma abrupta e não planejada, vindo a ser uma certeza.

Yoshio Hada

Sócio administrador da B3Bee Consultoria e Sistemas, licenciando sistemas dos dados abertos (Demonstrações Financeiras, Pilar 3 e Canais de Atendimento), CADOC’s (DLI 2062, COS 40XX, 5011, ETF 80XX, DF 9011/9061, SVR 9800, ESG 2030, RCP 4076), FGC405, conversão de layouts (ETL), controle de limites, calendário de obrigações (envio de arquivos regulatórios ou rotinas administrativas), validação e envio de CADOCs.

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