Se estivéssemos em 1905? Só conheceríamos o QI (siglas na figura).
O Teste de Binet e Simon foi utilizado pela primeira vez para mensurar a capacidade lógica de crianças. Um QI de 120 significava que essa criança de 10 anos solucionava questões compatíveis a crianças de 12 anos.
Quase 90 anos depois, Daniel Goleman lança seu livro sobre inteligência emocional com habilidades tais como linguística, musical, interpessoal, intrapessoal, pictórica-espacial, cinético-corporal acrescentadas ao lógico-matemático, esse último, já escopo do QI.
Quinze anos depois, Dana Zohar publicou sobre o QS, associado ao propósito de vida: ‘a vida é mais rica, cheia de sentido, com adequado senso de finalidade e direção pessoal’. Segundo neurobiologistas, um ponto localizado nos lóbulos temporais do cérebro relaciona a busca de um significado para a vida ao aumento da criatividade.
Se o QE já é um diferencial de desempate em processos de seleção com algum nível de mensuração nas dinâmicas de grupo, o QS ainda carece de metodologias de mensuração, contando mais com a versão contada pelo candidato.
Dizem que se contrata pelo QI e se demite pelo QE. Mas caso o QE seja considerado e não sendo perfeito no presente, investir em sua melhoria depende do QS. Já o inverso pode ser bem mais difícil.