Controlar qualidade deixa o processo mais lento.
Mas há quem não se rendeu a essa lógica.
“Conforme observamos, qualquer trabalhador ao longo da linha pode … parar a linha quando algum problema é encontrado” (trecho do livro “A Máquina que mudou o mundo”, num estudo sobre o sistema de produção enxuta da Toyota).
Uma grande área de reparos de defeitos de fabricação ao final das linhas de montagem era regra, represados pelo controle de qualidade no final do processo completo.
Porém, quanto mais cedo identificada a falha, evita-se acrescentar valor agregado sobre um conjunto já comprometido ao longo da linha de montagem.
O tempo adicionado no controle justifica o tempo total economizado ao evitar repará-los, muitas vezes envolvendo extensa desmontagem e estoque dos mais diversos itens no setor, além dos benefícios do pós-venda com a melhoria de qualidade.
Esse foi um dos pilares da diferenciação mencionada no livro.
Analogamente em processos de serviços, numa visão setorial, um novo controle acrescenta mais tempo na sua execução.
Mas o ganho deve ser medido pelo resultado final total, numa visão integrada e corporativa.