Modelagem de riscos: fundamental para o gerenciamento integrado.
Estudos estratégicos de risco x retorno devem estar alinhados com estudos equivalentes dos riscos nos níveis mais detalhados. Esse é o recado da resolução 4557 e dos recentes modelos de framework do COSO e ISO 31000, só para ficar em alguns exemplos. Além da integração hierárquica, essa modelagem deve ser capaz de correlacionar matematicamente diferentes riscos por meio de seu estudo de causa e efeito.
Alguns insumos importantes para essa modelagem:
-Controles internos: conhecimento dos processos, responsáveis, insumos e saídas de toda organização, enfim, toda cadeia de valor. Importantíssimo para priorização e modelagem de eventos sucessivos de causa e efeito nos riscos que afetam a organização.
-Compliance: conhecimento de todos critérios legais, normas e políticas internas, cujos riscos de inconformidade devem ser mensurados e gerenciados.
-Planejamento estratégico: alinhar planejamento estratégico de risco x retorno com a cadeia de valor e seus riscos departamentais.
-Gerenciamento de riscos: considerar fatores específicos de cada perfil (risco de mercado, crédito, operacional, de liquidez, sócio-ambiental, entre outros) para atribuir a relação de dependência entre todos os riscos combinados.
-Base de Riscos: já detalhado em nossa publicação ‘Base de Riscos dispensada?’.
Uma boa modelagem de riscos será fundamental para elaboração dos testes de estresse, compartilhamento dos mesmos objetivos entre toda organização e decisão de planos de ação a serem adotados. Assunto para outras publicações.
Apresentamos a ligação entre esses fundamentos em formato gráfico.
Yoshio
Olá , poderia detalhar melhor ou indicar algum texto sobre a correlação entre a resolução 4557 e o coso erm 2017 .?
Boa tarde, Rogério.
Dessa forma direta não encontrei.
Apenas percebemos dentro da Resolução analogias à iso 31000 e o coso, de onde o BC deve ter se inspirado.